Só no final do campeonato é que, a entidade que rege o jet ski, a UIM, evocou os regulamentos alegando que, o jet de Tiago não estava em conformidade tendo desqualificado o atleta da prova em que terminou na terceira posição e que lhe garantia o título mundial.
Visivelmente agastado com a decisão final, Tiago não poupou criticas à direção de prova, “Estou em total desacordo com a decisão do júri. Fui campeão europeu com as mesmas especificações técnicas. Venci os GPs da China e do Qatar para o mundial sob o mesmo regulamento e após o jet ter sido devidamente verificado. Não dá para entender como só agora é que a UIM se lembrou de que um havia um erro. Dos nove jets só um estava diferente, que foi o que ganhou, e só o meu e do Monti é que foram desclassificados. Minimamente caricata a solução que encontraram para levar um piloto a campeão que não entrava nas contas do título”.
Quanto à época que agora termina e de forma inglória, o balanço “É positivo. Foi um ano muito exigente. Mesmo não tendo começado muito bem o campeonato, sempre acreditei que tudo era possível. De tal forma que, depois de ter assumido a liderança do campeonato na penúltima prova, senti que estava muito próximo do sonho de me tornar campeão mundial. Não me deixaram. Parabéns ao Mickael Poret pela vitória. Um obrigado muito especial à minha equipa e ao meu Pai, por todo o trabalho e apoio ao longo da época. Aos meus patrocinadores, Dreambooks, Município de Barcelos, Clube Naval do Funchal e Jetskinworld por terem acreditado no meu projeto e também a todos os Portugueses ”, referiu o piloto.