A empresa avança que através deste projecto conjunto, a «pretende reforçar a aposta na produção nacional, no apoio às comunidades locais algarvias e na melhoria do abastecimento de pescado das lojas, não só ao nível da frescura e redução do tempo de entrega, como através de uma proposta de valor muito competitiva, promovendo uma produção e consumo sustentáveis de pescado português».
Segundo Nuno Vital, director comercial de Peixaria da Sonae MC, «temos como objectivo aumentar as vendas totais de pescado nacional em mais de 20% no primeiro ano do projecto, atingindo uma participação superior a 40% do total das vendas de pescado fresco. Este projecto vai permitir ainda duplicar a oferta actual de dourada portuguesa em todo o mercado, a espécie mais apreciada em Portugal. Alargando, nos próximos anos, para outras espécies, como o robalo, o pargo e o sargo.»
Cada português consome, em média, 57kg de pescado por ano, com o mercado nacional, a apresentar, neste momento, «uma baixa autossuficiência (~33%) para as actuais necessidades de consumo». As vendas de aquacultura têm um peso cada vez maior em peixe e marisco fresco, com destaque para o salmão, dourada e robalo, sendo que 93% das compras de aquacultura são importadas.
«A aquacultura é uma alternativa sustentável para as necessidades humanas ao garantir a estabilização de sobre-exploração de stocks selvagens e um maior controlo sobre a qualidade do peixe produzido. Garante também um menor impacto ambiental quando comparado com outros sectores de produção animal e uma melhoria constante nos processos de produção e eficiência de recursos», adianta a empresa.
A Sonae MC adoptou, em 2010, uma política de sustentabilidade do pescado, através da qual estabelece princípios para protecção das espécies e stocks de pescado ao longo da sua cadeia de valor.