Nem sempre as condições naturais de Valência favorecem a pesca embarcada no mar. Mais ainda quando se tem a limitação de pescar com um kayak, que limita bastante em termos de distância de deslocação.
Por isso mesmo, acaba por fazer algumas incursões em águas interiores, riachos, lagoas, onde consegue encontrar peixes que poderiam passar despercebidos a pescadores mais comuns.
Não é o caso dele! Se houver um peixe bom numa barragem, ele vai ao anzol do Raúl.
Trata-se de uma questão de intuição, de saber fazer, de instinto predatório, se quiserem. O que posso garantir, eu que já pesquei tanto a seu lado, é que nada tem a ver com sorte.
O Raúl saiu a um arroio interior para ver das carpas, dos achigãs, e, qual não foi o seu espanto, percebeu que havia algo debaixo de uma canas que não era nada daquilo que seria pressuposto encontrar numa água absolutamente doce, muitíssimo longe da foz desse riacho estreito. Eram robalos.
Leia na edição nº 435 do Notícias do Mar a histórioa completa do Vitor Ganchinho