Red Bull Cliff Diving World Series regressa a 25 de maio

16 Mai, 2013 | A. Subaquáticas

A fortíssima herança histórica da região estará bem presente nesta etapa, onde a plataforma é montada a mais de 27 metros de altura na torre de São Nicolau – ponto estratégico na defesa da cidade em tempos que nos transportam até à Idade Média.

Neste primeiro confronto em La Rochelle será possível observar a importante renovação de talentos que tem vindo a ser operada nos últimos anos. Neste momento, a média de idades dos atletas apurados situa-se nos 28 anos – com os extremos a serem ocupados pelo mexicano Jonathan Paredes, de 23, e pelo veterano Orlando Duque, o colombiano que aos 38 anos é já uma verdadeira lenda viva da modalidade, graças aos 9 títulos mundiais conquistados e ainda à
vitória na primeira edição do Red Bull Cliff Diving World Series, em 2009. Os cinco melhores classificados no ano passado e outros tantos apurados nas qualificações internacionais realizadas no início do ano na Austrália representam as cores de sete países, sendo de destacar a entrada de três rookies.

Disputada entre o final de maio e Outubro, na Europa, Ásia e América – a época de 2013 está recheada de novidades. Um dos destaques vai sem dúvida para as três novas etapas (num total de oito), levando assim o mundial pela primeira vez à Dinamarca, ao Brasil e à Tailândia. Igualmente marcante vai ser a estreia absoluta do sector feminino, uma experiência pontual que se vai materializar em Itália (Malcesine) com a participação das seis melhores especialistas da atualidade – incluindo a Campeã Europeia Anna Bader (Alemanha).

Na mira dos veteranos e também dos ambiciosos novos talentos em competição vai estar certamente o britânico Gary Hunt, que conquistou no derradeiro salto da última etapa do ano passado o terceiro título consecutivo do Red Bull Cliff Diving World Series.

Com saltos a partir de uma plataforma fixa a 27 metros de altura (com excepção para os Açores onde estão também previstos dois saltos a partir das rochas) proporcionando uma impressionante aceleração de 85 Km/hora, o sistema da competição vai manter-se com quatro rondas. Passam à fase final oito atletas – sendo a avaliação das manobras (1-10 pontos multiplicados pelo coeficiente de dificuldade) entregue a um júri internacional de cinco elementos onde se incluem duas lendas dos saltos para a água clássicos – o norte-americano Greg Louganis e o russo Dmitri Sartin que juntos somam seis medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos
Portugal volta a marcar presença com a terceira etapa do circuito, regressando assim ao Ilhéu de Vila Franca do Campo – nos Açores – em junho próximo.

Última edição | Edições anteriores

Temas