Foram os últimos saltos do Red Bull Cliff Diving World Series antes de uma pausa de Verão de cinco semanas. Com as senhoras a ficaram desta vez em casa, os dez atletas masculinos do quadro permanente e ainda quatro “wildcards” rumaram no último fim-de-semana ao golfo da Biscaia para disputar a quarta etapa do circuito mundial. La Rochelle, a maior estância de desportos náuticos da costa gaulesa, é um dos mais populares cenários do calendário e também aquele que proporciona maiores banhos de multidão: desta vez foram mais de 70 mil espectadores a aplaudir os mais exigentes e criativos saltos, realizados a partir da plataforma de 27 metros de altura.
Assumindo-se aos 32 anos, cada vez mais, como a principal referência da modalidade, sucedendo ao lendário Orlando Duque, o britânico Gary Hunt voltou a assumir todo o protagonismo e repetiu o triunfo alcançado nos Açores há três semanas atrás. No entanto, esta não foi uma missão propriamente fácil, já que o Pentacampeão ocupava apenas o 12º lugar depois dos dois primeiros saltos. A “arma” que utilizou para passar dos últimos lugares para o topo foi nem mais nem menos o mais difícil salto do mundo – saída de frente, três mortais e quatro piruetas e meia.
Os restantes lugares do pódio foram ocupados por dois atletas pouco habituados a andar na frente, o norte-americano Andy Jones e o checo Michal Navratil. Nas contas finais do campeonato, Gary Hunt sai reforçado na liderança – com o mexicano Jonathan Paredes no segundo lugar, a manter vivas as aspirações ao título de 2016.
A próxima etapa do Red Bull Cliff Diving World Series viaja no final de agosto até estância balnear de Polignano a Maré, em Itália, uma localização onde os saltos acontecem a partir de uma varanda particular.