Vento instável a soprar de Sul, com cerca de 8 nós de intensidade, marcou a largada para as 436 milhas náuticas (aproximadamente 808 km) que separam o Porto/Douro Marina e a cidade espanhola de Gijón.
Os primeiros bordos favoreceram os skippers que preferiram navegar junto à costa. Alguns dos favoritos como Armel Le Cléac’h ou o vencedor da etapa Bordéus – Porto/Douro Marina, Yann Eliés, largaram mal mas rapidamente recuperaram terreno. Eliés que se mostra com vontade de continuar na frente: “Nestes dois dias, o importante era recuperar. Por isso dormi, comi, levei massagens e estudei a meteorologia. Para fazer turismo tenho de regressar. As condições estão difíceis e temos de acertar na passagem do Cabo Finisterra para abordar da melhor forma a chegada a Gijón”, afirma o líder da La Solitaire du Figaro.
Em jeito de balanço da passagem da frota pelo Porto/Douro Marina, o Race Manager, Gilles Chiori, não poupa elogios à organização portuguesa: “Foi uma etapa extraordinária com a largada mais bonita que vi em Bordéus. Foi particularmente difícil e marcante para os velejadores e entra para a história da Solitaire du Figaro. A hospitalidade na Douro Marina foi fantástica. O local é muito bonito e tivemos um vencedor justo. Largamos para a segunda etapa com óptimas recordações da nossa escala no Porto/Douro Marina”, refere.
Na geral, lidera o Groupe Queguiner – Leucemie Espoir, de Yann Élies, seguido do Sepalumic, de Frédéric Duthil e do Bernard Controls, de Jean-Pierre Nicol.
Os primeiros deverão chegar a Gijón, Espanha, no dia 11 de Junho.