Foi no passado dia 3 de Maio que a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, na cerimónia de apresentação do projeto, no Mercado de Angeiras, disse que a obra estará concluída no final de 2018 com um investimento de 4,2 milhões de euros. A edificação do molhe de abrigo custará 3,7 milhões de euros, a construção de um canal e rampa de acesso à zona piscatória está orçada em 315 mil euros e a requalificação do posto de controlo e transferência de pescado terá um valor de 163 mil euros.
Ana Paula Vitorino disse que a obra será feita em três fases, começando duas delas de imediato e a terceira no final do ano.
“Estamos aqui para dizer que palavra dada é palavra honrada. Este era um duplo compromisso, compromisso que António Costa assumiu na sua campanha eleitoral e compromisso que quer eu, quer Guilherme Pinto, antigo presidente da Câmara de Matosinhos que morreu em janeiro, assumimos há dez anos quando lançamos os concursos públicos, anulados pelo governo seguinte”, frisou.
As obras têm início com a reabilitação do porto de controlo e registo de pescado, prevendo-se a modernização do edifício já existente e dos equipamentos, a substituição da cobertura que é em fibrocimento, e a requalificação de todos os vãos das fachadas, fazendo-se novos revestimentos interiores e também novas redes de águas, esgotos, electricidade e comunicações.
O objetivo é melhorar as condições de manipulação, acondicionamento e venda de pescado, instalando equipamentos para a higienização das pessoas, produção e armazenamento de gelo e pesagem de peixe.
Também se inicia já o aprofundamento do canal de acesso à zona piscatória, cuja intervenção visa melhorar as condições de trabalho e segurança na operação no caneiro natural de acesso à área e varagem na praia.
O canal de acesso acompanhará o caneiro existente entre dois afloramentos rochosos, obrigando ao quebramento de picos rochosos.
A construção do molhe deverá arrancar só no final do ano. Esta obra será financiada pelo Programa Operacional Mar 2020 e visa proporcionar melhores condições de abrigo em relação à agitação marítima durante a navegação de aproximação e partida para a pesca, na área da varagem na praia.