Denis Horeau, o diretor da prova diz “não me lembro de nada parecido. Nunca foi assim. Há talvez duas razões, em primeiro lugar a colocação das portas mudaram a estratégia e em segundo é que eles são muito semelhantes como velejadores e conseguem tirar o mesmo rendimento dos barcos. Também ambos estão recebendo as informações meteorológicas ao mesmo tempo e têm as mesmas condições, por isso é natural que eles estejam no mesmo lugar”.
Armel Le Cléac’h no “Banque Populaire” recordou a passagem pelas ilhas Auckland “as últimas 24 horas foram muito difíceis. Nós navegámos perto das Ilhas Auckland e o mar vinha cruzado com vento forte de 50 nós. François Gabart e eu podiamo-nos ver um ao outro na névoa. Queria falar com ele pelo VHF, mas por algum motivo não deu. Eu estou de olho nele. François e eu vamos continuar velejando no rumo que temos de uma porta para outra. Assim que chegar o Cabo Horn, vamos ver onde cada um de nós está, e depois se verá o que os barcos estão fazendo também. Houve uma hora muito difícil e poderia ter havido danos ao barco, se eu não tivesse cuidado. Mas passou tudo bem felizmente.