CONGRESSO DO TEJO III

1 tejo 2018Chegou a hora do grande debate sobre o futuro do rio Tejo, o rio que temos e o rio que  devemos ter, vai ser em Lisboa nos dias 16 e 17 de Fevereiro de 2018, na Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, com um programa temático bem preparado  e com um grupo bem definido de especialistas qualificados nas diversas matérias substantivas, que vai intervir nele.
Este CONGRESSO DO TEJO III será um grande debate para com validade actual avaliar situações, procurar encontrar soluções e apontar caminhos para que tenhamos Mais Tejo, Mais Futuro, um compromisso Nacional.
 
O PORQUÊ DESTE CONGRESSO
 
Como é sabido os rios têm assumido sempre uma grande importância no desenvolvimento económico dos territórios que servem.
O nosso Tejo foi usado durante séculos como a principal estrada do país e foi historicamente o seu principal eixo identitário, para além de ser a via de penetração a partir do mar para o interior da Península Ibérica e a porta aberta para os Descobrimentos Portugueses, o achamento dos novos continentes que deu origem à primeira globalização mundial, e hoje o seu estuário voltou a estar no centro do Mundo.
 
O país e os portugueses devem muito ao Tejo, tanto ao seu corredor fluvial como ao seu estuário, que criaram bastante riqueza ao país devido em grande parte à navegação de transporte de mercadorias, pessoas e bens, actividade que deixou praticamente de existir a montante do Estuário, e talvez por isso quem de direito passou a interessar-se menos por ele, ao ponto de permitir que ficasse cada vez mais assoreado, inavegável, e com o seu ecossistema fluvial cada vez mais desequilibrado.
 
Mas o nosso rio Tejo, o português, ainda tem valências que podem e devem alavancar o crescimento económico do país e afirmar o seu lado turístico, porque ele é único e diferenciador, mas tem de passar a ser um sinónimo de uma visita que tenha conteúdo de um serviço, um serviço que seja real, tem de deixar de ser uma possibilidade para passar a ser uma realidade, um destino turístico diferenciado e genuíno, quer associado a produtos, quer a serviços e equipamentos de qualidade.
A grande diversidade de paisagens e de culturas tem um conjunto de ofertas para um turismo próprio do Tejo, onde podem coexistir e interagir várias modalidades e ofertas como o turismo da Natureza, o rural e agro-turismo, o de descoberta e aventura, o cultural e científico, o militar e o religioso, o pré-histórico e o náutico, para além de outro tipo de animações turísticas inovadoras sem perder a genuinidade tagana.
 
Este Congresso foi preparado cuidadosa e criteriosamente para que consiga ser uma verdadeira PEGADA no Tejo, com temas e casos objectivamente seleccionados para serem debatidos tendo em vista uma avaliação com rigor das circunstâncias negativas e insuficiências com que o Tejo se debate hoje, na presença de uma massa crítica significativa, de modo a permitir que essa avaliação seja feita com realismo por especialistas competentes nas diferentes matérias, na tentativa de procurarem encontrar e propor as soluções para serem tomadas na devida consideração pela Assembleia da República e pelas Tutelas correspondentes, que leve a uma legislação adequada que possibilite dar o início à construção do futuro sustentável e sustentado de um Tejo Vivo e Vivido, para deixarmos Mais Tejo – Mais Futuro às novas gerações.